Na eleição de 2022, a deputada estadual Ângela Garrote (PP) não foi reeleita e vê seu mandato expirar no próximo dia 31, mas na condição de 1ª suplente ela deve assumir uma das cadeiras do parlamento em 1º de fevereiro. Para isso, basta que um deputado de seu partido seja nomeado para comandar um órgão público.
E o caminho está aberto, já que para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), a permanência da parlamentar na Assembleia Legislativa (ALE) é uma questão de honra. Ângela obteve 26.296 votos (1,57%) e as eleitas Rose Davino e Gaby Gonçalves são as indicadas para o ‘arrumadinho’ que vai recolocar Garrote numa das vagas da Casa Tavares Bastos.
Rose Davino
Mãe do ex-deputado Davi Davino, que concorreu ao senado em 2022, ela obteve 34.343 votos e está sendo cotada para uma das secretarias da prefeitura de Maceió, à ser definida entre Arthur Lira e o prefeito JHC. A psicóloga participou de sua primeira eleição no ano passado, enquanto seu primogênito encarou Renan Filho (MDB) pela vaga de senador.
Gaby Gonçalves
Ela também participou do pleito eleitoral pela primeira vez e recebeu 29.336 votos. Filha do prefeito Gilberto Gonçalves, é a primeira mulher eleita da cidade de Rio Largo e seu nome está sendo cogitado para assumir o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), cargo atualmente ocupado pelo filho de Ângela, Arlindo Garrote.
Agora é com Arthur Lira
Rose ou Gaby, uma delas irá para algum órgão público para deixar a cadeira da Assembleia disponível para que a deputada Ângela Garrote permaneça mais tempo com mandato e na linha de frente das articulações das eleições 2024 em sua cidade natal, Feira Grande ou em Estrela de Alagoas, onde foi prefeita entre 2005 e 2008, cidade hoje administrada por Aldo Lira (irmão), o sétimo membro da família Garrote a comandar a prefeitura.